Gerônimo, que era portador de deficiência física, foi uma das crianças vítimas da talidomida - medicamento usado na década de 50 para controlar ansiedade, tensão e náuseas. Em decorrência disso, Gerônimo nasceu, em 12 de agosto de 1956, com uma série de deficiências físicas. Quando consumido nos três primeiros meses de gestação, o medicamento causa a deformação do feto, provocando o encurtamento dos membros junto ao tronco. Onze anos após o nascimento do deputado, a talidomida foi proibida no Brasil. O corpo de Gerônimo está sendo velado em Maceió desde as 20 horas de domingo, na Associação dos Portadores de Deficiência Física de Alagoas (Adefal), entidade presidida pelo deputado. O sepultamento está previsto para hoje no Cemitério Parque das Flores, mas o horário ainda não foi definido.
Gerônimo foi eleito com 71.209 votos e estava em seu primeiro mandato como deputado federal. Antes, o parlamentar havia sido vereador por duas vezes em Maceió.
Sua vaga na Câmara deve ser assumida pelo suplente Augusto Farias (PTB-AL), Irmão de PC Farias..
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