Resultado Geral e Final do 50º CONUNE

Depois de vários problemas de organização da Equipe de Organização e Assessoria de Imprensa do CONUNE, qual atrasou o credenciamento de imprensa universitária, e falta de estrutura para atualização destes meios de comunicação publicamos com 5 dias de atraso o Resultado final do 50º Congresso da UNE, qual manteve a hegemonia da UJS por pelo menos mais dois anos chegando a conta de 18 anos, entidade representativa de juventude ligada ao Partido Comunista do Brasil (PC do B).

Após 15 anos, uma mulher volta a ser presidente da UNE. Quem assume o cargo no lugar de Gustavo Petta é a gaúcha Lúcia Stumpf, 25 anos. Aluna do 7º período do curso de jornalismo da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas - SP), Lúcia é natural de Porto Alegre e será a quarta mulher a dirigir a entidade. A última a ocupar o cargo,foi Patrícia de Angeles, se elegeu em 1991.

A plenária final do 50º Congresso foi realizada no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, com a presença de um pouco mais de 4 mil estudantes de todos os estados do país, entre observadores e delegados (estudantes com direito a voto na eleição), representando cerca de 1.880 universidades de todo o país.

Do total de votos válidos (2.526), a chapa 11, que tinha Lúcia como candidata, conquistou mais de 65%, contabilizando 1.802 votos.

Disputavam outras 10 chapas inscritas, mas que não apresentaram candidato para a presidência. A chapa 10 teve totalizou 279 votos ficando na segunda posição . A chapa 7 conseguiu 232 votos. Já a chapa 9 saiu com 92 votos e a chapa 8 somou 73. As outras chapas juntas fizeram 14 votos. Foram registradosd 33 inválidos.

Nos próximos posts colocaremos mais detalhes de como foi esta plenária final.

"BATALHAS DA LEI"


TV Cultura exibe especial sobre a Revolução de 32

Nesta segunda-feira, 9, comemora se 75 anos do Movimento Constitucionalista, e a TV Cultura exibe apartir das 20 um especial chamado "Batalhas da Lei". O programa foi produzido em parceria com a Assembléia Legislativa de São Paulo.
A proposta do Batalhas é relembrar o movimento nacional que culminou na Revolução de 32 e os 60 anos da reabertura da Assembléia Legislativa, fechada durante o Estado Novo, de Getúlio Vargas.

A Revolução Constitucionalista de 32 foi o maior confronto militar no Brasil no século XX. A guerra se espalhou por diversas cidades do interior do Estado de São Paulo, inclusive Amparo (Morro da Biquinha, Barreiro, etc.). Cerca de 35 mil homens de São Paulo enfrentam soldados da federação, formada por mais de 100 mil homens. Inferiorizados numericamente, os paulistas se rendem em outubro de 1932. Apesar da derrota paulista em sua luta por uma constituição, dois anos depois da revolução, em 1934, uma assembléia eleita pelo povo promulga a nova Carta Magna.
Dirigido por Nico Prado, o especial contará com um debate mediado pelo jornalista Heródoto Barbeiro e a participação, na platéia, de historiadores cientistas políticos, juristas e estudantes.

"Os que não fazem nada, não se equivocam jamais!"

Théodore de Banville.