A Central Única dos Trabalhadores, Central de Movimentos Populares, Federação de Bairros e Favelas, Associação Alternativa Terrazul, Movimento dos Conselhos Populares, União Nacional dos Estudantes, entre outras entidades representativas, promovem nesta sexta-feira, 22, às 16h, na esquina das Avs. Pe. Antonio Tomas com Eng. Santana Júnior, nova manifestação em defesa do Parque do Cocó, diante da iminente construção da Torre Empresarial Iguatemi. Os movimentos sociais pedem a realização de um referendo para a população ter o direito de decidir se aceita ou não a construção do edifício em tal local.
O Rio Cocó constitui-se numa importante bacia hidrográfica de cidade, e possuidora de relevantes atributos ambientais, como: o escoamento de águas em períodos de chuva, ou seja, a prevenção de enchentes; o lazer de nossos cidadãos e equilíbrio térmico da região leste de nossa capital, dentre outros. A sua área de aproximadamente 485km², com o rio principal apresentando um comprimento total de cerca de 48km possui uma rica diversidade de flora e fauna. O mangue constitui-se num berçário de grande número de espécies da fauna marinha e da fauna continental apresenta grande importância para a manutenção do equilíbrio sedimentar da zona litorânea (minimizando assim a existência de processos erosivos) e para a alimentação do lençol freático. O manguezal do Rio Cocó é também preservado pelo Código Florestal brasileiro, que determina a vegetação de mangue como sendo área de preservação permanente, na qual nenhum tipo de ocupação urbana ou de outra natureza pode ocorrer. O manguezal é ainda fundamental para o controle das cheias e enchentes que ocorrem nos períodos chuvosos, pois impede que a água extravase o leito do rio e inunde as áreas urbanas adjacentes. A presença da vegetação cria ainda condições climáticas caracterizadas por umidade e ventilação, fatos que propiciam a existência de climas urbanos confortáveis no seu entorno.
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