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sábado, 5 de maio de 2007

Mais uma marca especial para o INSERT


É com muita alegria da esquerda para a direita Cidão(Marcelo Mesquita), Drica Paiva(Adriana Paiva), Tarcísio Filho e Sara pontes nós integrantes da Equipe Insert e com a colaboração de Rafael Tomyama comemoramos junto com você a nossa segunda grande marca, a de 2000 acessos registrados desde a data de 9 de março, data pelo qual registramos o Blog no servidor de contagem de acessos o TICS (www.tics.com.br).


2000 acessos em 2 meses


Agradeçemos a participação de nossos leitores que que venham muito mais acessos.

Toda a Equipe

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Maré Vermelha

Maio amanheceu incendiário. Ao raiar do Dia doTrabalho cerca de 700 integrantes de uma caminhada doMovimento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra – MST ocuparam a sede da Secretaria de DesenvolvimentoAgrário, em Fortaleza. Nos barracões de lona pretainstalados na av. Bezerra de Menezes revezam-se nastarefas do funcionamento improvisado, como preparo derefeições e atividades políticas. Vem em caravanas dediversos pontos do Ceará: Canindé, Crateús, Itarema,Itapipoca... Nas mãos calejadas de esperas, umaextensa pauta de reivindicações visando melhorias nasestruturas dos assentamentos. Segundo a dirigenteestadual do MST, Jesus Gomes, estão em busca de apoiodo Governo do Estado por causa da “perda de 80% dasafra, principalmente de milho, devido àirregularidade das chuvas”.

No dia seguinte, a Federação dos Trabalhadores naAgricultura – Fetraece, ligada à Confederação Nacional– Contag, e que reúne camponeses dos Sindicatos Ruraisda Central Única dos Trabalhadores, também ocupou asede do Instituto Nacional de Colonização e ReformaAgrária – Incra, na Av. José Bastos. Na pauta, desdepressão para acelerar desapropriações de terras parareforma agrária no sertão central, até a substituiçãodo atual superintendente do órgão. Esperam, neste novoGoverno Lula, uma gestão mais afinada com seusanseios.
Haja insatisfação. Outra instituição do GovernoFederal paralisado é o Instituto Brasileiro de MeioAmbiente e Recursos Renováveis – Ibama, desta vez porconta da greve nacional dos funcionários do órgão.Estão insatisfeitos com as medidas recentes doMinistério do Meio Ambiente estabelecendo divisões nasfunções do órgão e a criação do Instituto ChicoMendes.
Já ontem, dia 3/5, o Movimento dos Conselhos Populares– MCP realizou manifestação em frente à sede daPrefeitura de Fortaleza reivindicando a criação defrentes de serviço, dentro da discussão de políticasde criação de empregos na capital. Recentemente, ossindicatos de professores e servidores municipais jáhaviam se manifestado na porta da Prefeitura, na Av.Luciano Carneiro, cobrando seus ansiados Planos deCargos e Salários.

Pelo visto o “Abril Vermelho”, marcado pormanifestações em todo país lembrando o massacre deEldorado de Carajás, dá sinais de que não vai terminartão cedo por estas bandas...

Escrito por Rafael Tomyama

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Polêmica Comemoração


Nem todo mundo sabe que, muito antes do caráter festivo do feriado e dos shows com sorteios e brindes, o 1º de maio está relacionado à luta do povo por melhores condições de trabalho. A tradição internacional em torno da data surgiu ainda no século XIX, para marcar a luta pela jornada de trabalho de 8 horas. Desde a revolução industrial, eram péssimas condições de trabalho de homens, mulheres e crianças, explorados em fábricas, minas e oficinas, durante 15 ou 16 horas de trabalho, em troca de salários miseráveis. Em 1º de maio de 1886, o operariado de Chicago (EUA) realizou uma greve geral que resultou num violento massacre pelo aparato policial a serviço dos patrões. Além disso, lideranças do movimento foram presas e condenadas à execução na forca, causando enorme comoção e protestos. Em homenagem aos mártires deste movimento foi instituída a data no Congresso Internacional Operário Socialista, reunido em Paris em 1889.

Neste ano, em tempos de reformas que ameaçam direitos trabalhistas, a burocracia sindical cutista parece ter definitivamente capitulado à moda da conciliação de classes e faz evento na Praça do Ferreira juntamente com a Fecomércio, sindicato patronal. Já o Sindicato dos Comerciários lançou nota criticando a idéia e defendendo o boicote à programação.


Escrito por Rafael Tomyama
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