D. Eliete é empregada doméstica e reside na Água Fria. No dia 04 de maio ela ligou para o Serviço de Teleatendimento da Coelce (9090-8811-6000), e pediu que um técnico visitasse sua residência para verificar as instalações elétricas, pois estranhou a alta no valor cobrado na sua conta de luz. A pessoa que a atendeu informou que ocorreria a visita em “no máximo 10 dias”. D. Eliete perguntou se poderia especificar a data do atendimento, pois mora sozinha e trabalha como diarista e poderia ser prejudicada por passar todo o período em casa aguardando pelo técnico. A resposta foi negativa.
No dia 07 de maio, novo telefonema. O argumento de que é inaceitável que a programação da equipe que faz esse tipo de serviço não possa ser informada ao público, não obtém efeito. A atendente permanece impassível e ainda acrescentou que vários clientes apresentam a mesma queixa. Por fim, asseverou: “Se quisesse, procurasse a Ouvidoria ou a Agência Reguladora”.
No dia 14 de maio, D. Eliete completou 10 dias sem trabalho e sem que o funcionário aparecesse. D. Eliete voltou a ligar para o Teleatendimento para saber por que, decorrido o prazo estabelecido pela própria Coelce, não teve seu pleito atendido. A resposta que obteve foi a de que deveria ligar no dia seguinte. Ela pediu que cancelasse o pedido, pois não poderia aguardar mais.
A Ouvidoria da Coelce foi acionada, mesmo assim, até hoje a empresa não foi capaz de resolver o assunto. D. Eliete, por outro lado, recebeu um documento da Coelce informando que o técnico esteve no seu endereço e, no entanto, ela não se encontrava na hora!
Esta semana a Coelce está apresentando o seu balanço financeiro positivo da ordem de R$ 298 milhões, ou seja, lucro líquido 58% maior do que o do ano passado. Trata-se de um “Relatório de sustentabilidade”, segundo ela. Sustentabilidade só se for de seus lucros, resultado da sanha benevolente privatista neoliberal tucana, ávida por beneficiar os interesses econômicos do grande capital. Um dos “presentes” como disse o presidente da Fiec em recente cerimônia, ao referir-se à Siderúrgica, como o empresariado cabeça-chata se acostumou a ser beneficiário.
Com esse papo de “sustentabilidade” a Coelce tenta contornar a imagem de insensibilidade e exploração que marcam a lembrança do povo cearense. Ela já foi apelidada de “fábrica de mortes” pelo Sindicato dos Eletricitários, devido às condições de trabalho precárias e terceirizadas que levaram à morte dezenas de trabalhadores. Além disso, a Coelce se apressa em cortar a energia de quem está em atraso, até de quem depende de aparelhos para sobreviver, e não tem a menor eficiência quando é requisitada por seus usuários para prestar um atendimento adequado e um serviço que beneficia as comunidades.
Como a D. Eliete mora numa casa de tijolo numa favela, ela tem esperança de ver sua situação regularizada. A Coelce andou cortando ligações de barracos próximos ao seu. “Quem sabe era furto de energia?”, diz, enquanto olha pro céu e aguarda a conta deste mês.
No dia 07 de maio, novo telefonema. O argumento de que é inaceitável que a programação da equipe que faz esse tipo de serviço não possa ser informada ao público, não obtém efeito. A atendente permanece impassível e ainda acrescentou que vários clientes apresentam a mesma queixa. Por fim, asseverou: “Se quisesse, procurasse a Ouvidoria ou a Agência Reguladora”.
No dia 14 de maio, D. Eliete completou 10 dias sem trabalho e sem que o funcionário aparecesse. D. Eliete voltou a ligar para o Teleatendimento para saber por que, decorrido o prazo estabelecido pela própria Coelce, não teve seu pleito atendido. A resposta que obteve foi a de que deveria ligar no dia seguinte. Ela pediu que cancelasse o pedido, pois não poderia aguardar mais.
A Ouvidoria da Coelce foi acionada, mesmo assim, até hoje a empresa não foi capaz de resolver o assunto. D. Eliete, por outro lado, recebeu um documento da Coelce informando que o técnico esteve no seu endereço e, no entanto, ela não se encontrava na hora!
Esta semana a Coelce está apresentando o seu balanço financeiro positivo da ordem de R$ 298 milhões, ou seja, lucro líquido 58% maior do que o do ano passado. Trata-se de um “Relatório de sustentabilidade”, segundo ela. Sustentabilidade só se for de seus lucros, resultado da sanha benevolente privatista neoliberal tucana, ávida por beneficiar os interesses econômicos do grande capital. Um dos “presentes” como disse o presidente da Fiec em recente cerimônia, ao referir-se à Siderúrgica, como o empresariado cabeça-chata se acostumou a ser beneficiário.
Com esse papo de “sustentabilidade” a Coelce tenta contornar a imagem de insensibilidade e exploração que marcam a lembrança do povo cearense. Ela já foi apelidada de “fábrica de mortes” pelo Sindicato dos Eletricitários, devido às condições de trabalho precárias e terceirizadas que levaram à morte dezenas de trabalhadores. Além disso, a Coelce se apressa em cortar a energia de quem está em atraso, até de quem depende de aparelhos para sobreviver, e não tem a menor eficiência quando é requisitada por seus usuários para prestar um atendimento adequado e um serviço que beneficia as comunidades.
Como a D. Eliete mora numa casa de tijolo numa favela, ela tem esperança de ver sua situação regularizada. A Coelce andou cortando ligações de barracos próximos ao seu. “Quem sabe era furto de energia?”, diz, enquanto olha pro céu e aguarda a conta deste mês.
Um comentário:
Aê cara, teu blog ta linkado na no 21 centigrados. linka o meu também aqui. abraços
www.21centigrados.blogspot.com
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