Maio amanheceu incendiário. Ao raiar do Dia doTrabalho cerca de 700 integrantes de uma caminhada doMovimento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra – MST ocuparam a sede da Secretaria de DesenvolvimentoAgrário, em Fortaleza. Nos barracões de lona pretainstalados na av. Bezerra de Menezes revezam-se nastarefas do funcionamento improvisado, como preparo derefeições e atividades políticas. Vem em caravanas dediversos pontos do Ceará: Canindé, Crateús, Itarema,Itapipoca... Nas mãos calejadas de esperas, umaextensa pauta de reivindicações visando melhorias nasestruturas dos assentamentos. Segundo a dirigenteestadual do MST, Jesus Gomes, estão em busca de apoiodo Governo do Estado por causa da “perda de 80% dasafra, principalmente de milho, devido àirregularidade das chuvas”.
No dia seguinte, a Federação dos Trabalhadores naAgricultura – Fetraece, ligada à Confederação Nacional– Contag, e que reúne camponeses dos Sindicatos Ruraisda Central Única dos Trabalhadores, também ocupou asede do Instituto Nacional de Colonização e ReformaAgrária – Incra, na Av. José Bastos. Na pauta, desdepressão para acelerar desapropriações de terras parareforma agrária no sertão central, até a substituiçãodo atual superintendente do órgão. Esperam, neste novoGoverno Lula, uma gestão mais afinada com seusanseios.
Haja insatisfação. Outra instituição do GovernoFederal paralisado é o Instituto Brasileiro de MeioAmbiente e Recursos Renováveis – Ibama, desta vez porconta da greve nacional dos funcionários do órgão.Estão insatisfeitos com as medidas recentes doMinistério do Meio Ambiente estabelecendo divisões nasfunções do órgão e a criação do Instituto ChicoMendes.
Já ontem, dia 3/5, o Movimento dos Conselhos Populares– MCP realizou manifestação em frente à sede daPrefeitura de Fortaleza reivindicando a criação defrentes de serviço, dentro da discussão de políticasde criação de empregos na capital. Recentemente, ossindicatos de professores e servidores municipais jáhaviam se manifestado na porta da Prefeitura, na Av.Luciano Carneiro, cobrando seus ansiados Planos deCargos e Salários.
Pelo visto o “Abril Vermelho”, marcado pormanifestações em todo país lembrando o massacre deEldorado de Carajás, dá sinais de que não vai terminartão cedo por estas bandas...
Escrito por Rafael Tomyama
2 comentários:
“O jornalista Diogo Mainardi é um sujeito estranho. Vive reclamando dos processos que toma, inclusive de outros colegas, pelas barbarides que fala na televisão ou escreve na revista Veja.” Esse cara-de-pau Mainardi pensa que é dono do jornalismo no Brasil. Humildade e ética são ingredientes para um bom profissional. Já a “O Globo” reclama de CENSURA. Que moral tem O Globo para reclamar de uma suposta censura à mídia hoje se na época da Ditadura/64 que seqüestrou, torturou e assassinou milhares de brasileiros, o jornal foi conivente com a repressão? Segundo a jornalista Adriana Souza, “o Brasil tem a pior mídia do mundo”. Sobre a Folha, ela nunca foi censurada, gosta de posar de democrata e transparente, e tenta esconder esse período macabro (64) que revela todo o seu caráter de classe e a sua postura direitista. Protegida pela ditadura, a Folha cresceu, e durante os oito anos de FHC, ela nada falou contra as suspeitas privatizações. Acesse DESABAFO: http://desabafopais.blogspot.com
Que texto mal escrito!
Coisa de semi-analfabeto.
Postar um comentário